sexta-feira, 13 de março de 2009

Peso de ouro.

Aqui, um texto que está na minha cabeça desde domingo passado e foi modificado ao longo dos dias que sentei para escrever. A emoção, porém, continua intacta:


Primeiro, eu tenho que falar que admiro vencedores: Não os que nascem, mas os que se tornam.
Admiro aqueles que criam suas oportunidades e lutam para manter-se de pé, porque arrastar-se é em demasiado pequeno.

RONALDO, é a materialização humana de muitas dessas admirações.
Lembro quando chorei a primeira vez que ele se machucou.
Ficava emocionada com o rosto dele de dor e desapontamento, e, talvez por isso, ficava ainda mais sensibilizada e arrepiada quando o via sorrindo.

O grito rouco estava abafado: em nós -pronome e substantivo-, em prantos, em dores, em desesperos, em todas as frações de tudo que podemos sentir.
A lágrima era incontida: e, naquele momento, ela era a humanização do meu alívio, da minha felicidade e do que me faz sentir tão viva em dias de puro marasmo.

Ronaldo voltou. O Fenômeno também.
E agora,
Corinthiano.
(Comemorei como se não houvesse amanhã).

E, naquela noite, de fato, não houve (nem amanhãs e nem afins, era HOJE).
Ainda me ecoam os berros, ainda não me secaram as lágrimas.
Estou refeita.

Renascida em todas as minhas emoções que retumbam em espaços vácuos.
Vácuos onde não há mais v.a.z.i.o. (e assim vou brincando de desafiar a física).

Aqui, divido meus mais sinceros sentir:
Como o Corinthians, ele voltou!
E para que você me compreenda em todas as dimensões, tem que ter a felicidade de ser Corinthiano!


Contra a Porcada:


Contra o São Caetano:


A redundância:


A homenagem:

3 comentários:

Ana Ramone disse...

Belo texto, ruivaaa!!!
-;*********

Unknown disse...

De fato, o vácuo nao é vazio... os campos que se propagam dentro dele o deformam!

~Camila V. disse...

Tô sabida!
(: