terça-feira, 31 de março de 2009

Endorphins.


Sometimes the world is dark and cold,
and no matter what I'm told,
I'm scared and I'm alone and I'm five years old...
Will you hold my hand?

(...)

Come and take a swim with me,
we'll wait underwater patiently
for the output of endorphins as we're swallowed by the sea
will you hold my hand?
will you hold my hand?
will you hold my hand?

(Dawson, K.)

And I must confess...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Utilidade pública.

Gente, nosso planetinha está tão dodói, que o mínimo que façamos tem representatividade máxima.
Navegando pela internet hoje, achei uma excelente notícia e espero que chegue logo por aqui.
Passando a idéia adiante...


Os produtos orgânicos continuam no auge. Prova disso é que nesta segunda-feira (30), as prateleiras dos mercados da Grã-Bretanha receberam o primeiro chiclete biodegradável do mundo, segundo informações do jornal The Guardian. O produto é aguardado com muita expectativa porque certamente reduzirá os gastos destinados à limpeza de asfaltos e calçadas.

O chiclete Chicza Rainforest é fabricado no México pelo Consorcio Chiclero, formado por 56 cooperativas que empregam cerca de dois mil empregados. Os trabalhadores extraem o chiclete natural do óleo de uma árvore popularmente conhecida como 'chicle'.

Ao contrário do chiclete convencional, que contem petroquímicos, o chiclete orgânico não gruda no pavimento. Ao ser jogado fora, ele se desintegra em até seis semanas porque é dissolvido pela água ou absorvido pelo solo.

É caro e difícil remover os chicletes das vias públicas. Para retirar cada um deles, gasta-se em média 30 centavos de libra, algo em torno de R$ 0,96. No ano passado, o governo britânico demorou 17 dias ininterruptos para limpar a Oxford Street, uma das principais ruas de Londres. O esforço foi grande e o resultado desanimador. Dez dias após a limpeza, a rua estava poluída novamente.

O pacotinho de Chicza custa £ 1,39 (aproximadamente R$ 4) e por enquanto está disponível nos sabores limão e menta.

Fonte: Globo.com

sábado, 21 de março de 2009

Dans Paris!

-Preciso comprar livros!-, lembrou-se, de supetão.

Num ímpeto apressado, levantou-se da cama e colocou sobre si um vestidinho bicromático e floral, com abotoaduras de laços (que lhe deixava os ombros sardentos à mostra em noite de chuva).
Passou um blush rosado, um protetor nos lábios já rachados (e nem estava na época da secura lancinante), calçou uma sapatilha preta e voou para fora.

Bateu a porta do carro e encarou o painel:
-Ah, droga, tenho que por gasolina.

Foi direcionada ao posto.
Lá chegando, cumpriu o ritual rotineiro de tirar a chave e dizer:
-Completar de comum, por favor.

Até que...
-Mociiiinho, pára! Esqueci a carteira em casa, vou buscar e já volto!
O frentista riu- compreensivo-, com aquele sorriso indicativo de que a 'avoação' da moça tudo tinha a ver com a cor de seu cabelo.

Depois de tudo pronto, finalmente foi em direção a mega bookstore, esperançosa e cheia de certezas de que lá encontraria os livros para sua pesquisa científica.
Não encontrou. Mas, ainda assim, manteve o velho hábito de sempre: Comprar ao menos um livro a cada vez que entrasse na loja.
Marcela não entendia como alguém conseguia sair sem nada nas mãos de um estabelecimento daquele tamanho: Eram tantos livros, tantas histórias, tantas opções a serem exploradas, tantas capas, tantas cores...

Aborrecida com a quantidade de pessoas no shopping, decidiu que ia até a loja de departamentos comprar lápis, cubas de gelo, bloquinhos (eram seu vício!), copos, canetinhas (não se controlava jamais!) e mais itens totalmente desnecessários a sua casa já completa.
Depois de tudo na cestinha, olhou para fila e desistiu da mínima chance de perder minutos de sua vida por ali. Abandou as futuras compras e foi-se embora.

Mais uma vez no carro, ligou o som e sentiu uma profunda vontade de encontrar os amigos. Um desejo que constrastava com a responsabilidade e a obrigação de voltar para casa e estudar.
Depois da dualidade entre bom senso e massiva vontade, saiu a telefonar e marcar programas. Marcela furou em todos eles. (Talvez pela culpa de ter consagrado o desejo como vitorioso).

Saiu dirigindo e pensando que quando olhava pra dentro de si mesma por vezes via tanta solidão (acaso fumasse, essa seria a hora de acender um cigarro tirado sem muitos cuidados da bolsa). Mas sempre censurava esse pensamento por julgá-lo injusto com todos aqueles que a cercam...

Atravessou a cidade plana e fria sem perceber, e já bem distante de qualquer lugar que pudesse sentar e sentir-se em Paris, começou a atinar para a secura que estava em sua boca: tinha sede.
Só que, por ser Marcela, sua sede era complicada de saciar: ela queria uma soda siciliana de amora.
-Oh, droga! O único lugar que vende soda siciliana nessa cidade fantasma e querida é do outro lado do ponto onde estou agora...

Mas ela era incontrolável em seus desejos e ia até lá mesmo assim.
E ia sozinha. Sentia falta de si mesma. Carregava consigo suas novas aquisições em livros e pensou que seria divertido sentar no Café e tomar uma soda siciliana de amora...
Imaginou que lá estaria quente e aconchegante e que poderia ver Paris diante de seus olhos.

Deu meia volta e, sem muita culpa, pensou:
-Ah, acabei de colocar combustível mesmo...

Cantava Djavan e ansiava por sentar-se isolada com seus novos livros e sua soda de amora.
Chegando no Café, percebeu o quão estava cheio. E assim ela não queria. Assim haviam ruídos de outras pessoas. Assim havia demora. Assim não haveria Paris e nem silêncio e nem sua necessária solidão.

Sequer estacionou o carro e, decepcionada, foi embora.
Novamente cidade plana. Novamente escura. Novamente frio. Novamente chuva.

Tomou juízo que talvez esse sentimento em si daria um conto pro blog e foi para casa.
Não acendeu as luzes, sentou-se no computador e pensou que a Coca-Cola (que ela nem gostava!) poderia substituir a soda siciliana.
Enganou-se!

Mas, como nada nesse mundo fica impune e a solidão às vezes não cai bem a uma mulher que tem o mundo na cabeça, recebeu um telefonema:
-Marcela, estamos indo pra chopperia. Vamos?
E ela, mesmo sendo abstêmia, consentiu.



Acabou chorare.


FICOU TUDO LINDO!




Quanto tempo mais nos é possível?

Nessas andaças virtuais, achei um poema muito belo, embora cheio de verdades incômodas.
A idéia de passá-lo adiante me tomou, portanto, deixo com quem me lê:

Deixa-me esclarecer, não desacreditei na vida, muito menos na morte e no além. Desacreditei nos homens, Há um mal nos homens que a própria maldade aprendeu a temer. Há um prazer mórbido de se viver na lama, há uma alegria estranha de se estar embriagado e não ligar para a realidade que nos cerca.
Desacreditei, que os homens dentro de templos são santos… acredito mais em mim… não que eu seja o ápice da perfeição, mas não posso sondar as veracidades nos corações alheios. Fico apenas com a sinceridade da minha alma que teima em ter esperança.
Desacreditei que se escolhe ser políticos por patriotismo ou por amarem o país…
Desacreditei que se escolhe ser médicos pelo prazer de cuidar do próximo.
Desacreditei que ame apenas por amar…
Desacreditei apenas ao ver a conduta de vida que se segue…
Há um mal na terra…
Uma involução…
Regredimos no amar, no compadecer, na honestidade, na fé.
Progredimos no criar, no criar armas mais sofisticadas para se auto-destruir…
Ainda existe esperança!
Mas não se engane…. não esta nos homens…

(Edson Duarte)


























A Natureza é nossa mãe.
E nossa mãe é digna de respeito.

Pontinho azul.

Hugo é um grande amigo e me senti imensamente honrada quando ele me mandou este artigo. Honrada por ele compartilhar comigo um pouco do seu próprio aprendizado e pela qualidade do próprio texto. É um alerta sobre a nossa covardia, e é um apelo para a educação e para a consciência ambiental (tão escassa em nós mesmos).

Seres humanos têm a tendência a achar que o mundo gira em torno de si e que são seres especiais, protegidos das forças da natureza.

Isso talvez tenha sido gerado pela antiga corrente de pensamento ocidental, no qual o Universo girava ao redor da Terra e os seres humanos eram superiores a todas as outras formas de vida, sendo ranqueados entre animais e deuses. Ou talvez, essa característica tenha sido cunhada em nossas mentes ao longo da evolução humana.

Pode ser que isto tenha sido fundamental para o desenvolvimento de nossa cultura no mundo moderno, porém, acho que o futuro da humanidade depende da nossa capacidade de transcender essa limitada visão, para então podermos não só salvar a nós mesmos, como a todas as outras criaturas que dividem o planeta conosco.

Como então poderíamos mudar essa situação?
Um bom começo seria investir pesadamente na educação de todos os seres humanos.
A educação é a chave para a nossa sobrevivência e de todas as outras formas de vida do planeta.
Com ela, nós deixamos de ser levados por fúteis superstições e credos, e aprendemos a admirar e dar valor ao mundo real: ao invés de pedir ajuda aos céus, tente você mesmo fazer algo para o bem maior do planeta!
Se você acredita que a máquina humana é fruto de uma obra divina, ótimo!
Então, nada mais justo do que usar essa máquina da melhor forma possível (desperdiçar tão sofisticada aparelhagem seria uma falta de consideração com o Criador, não seria?).

Eu prefiro acreditar que a chave para nosso futuro está em nossas próprias mãos.
Você acha que os 250 mil seres humanos que morreram em decorrência do Tsunami em 2004 eram piores do que você ou eu?
Você crê que eles realmente mereciam morrer, pois em algum outro lugar eram solicitados?
Prefiro ter como verdade que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas caso a Indonésia fosse um país de primeiro mundo e tivesse um sistema de detecção de Tsunamis, tal como já existe no Oceano Pacífico.
E, acredite em mim: o Tsunami de 2004 foi apenas uma brisa se comparado a outros desastres naturais!
Há cerca de 75 mil anos atrás, a mega-colossal (termo científico real) explosão do vulcão Toba liberou mais energia do que 20 mil bombas Tsar, a bomba de hidrogênio.
Para efeito de comparação, a bomba Tsar, a mais potente já criada (e detonada pelos russos), liberou energia equivalente a cinco vezes a energia dissipada por todas as bombas da II Guerra Mundial, combinadas (bombas de Hiroshima e Nagasaki inclusas).

Estima-se que a erupção de Toba reduziu a população humana a apenas 2000 pessoas. Esse número deve-se ao fato dos seres humanos terem extrema baixa diversidade genética (um grupo de chimpanzés tem mais diversidade genética do que toda a população humana!).
Setenta e cinco mil anos? Muito tempo atrás!
Tudo bem, eis um exemplo mais recente: Em 1883, a explosão do vulcão Krakatoa teria causado a morte de 100 mil pessoas (também na Indonésia). Se tivesse ocorrido em 2004, o número de mortes poderia chegar facilmente aos milhões.

Resumindo, se você acha que está totalmente seguro e que está plenamente protegido, pense duas vezes.
O planeta só precisa dar uma balançada pra que sejamos esmagados como insetos
.

Através da educação, nós podemos minimizar drasticamente os efeitos das catástrofes naturais e, mais importante ainda, podemos salvar-nos de nós mesmos.
Pelo conhecimento, aprendemos a dar mais valor aos organismos que habitam o planeta, pois uma vez perdidos, nunca mais serão recuperados.

E se você pensa que a extinção de uma espécie não faz diferença, não pense duas vezes, pense três: Tudo e todos que vivem estão de uma forma ou de outra, interligados.
Imagine uma teia de aranha e que cada fio é uma das criaturas que aqui habitam.
Agora, multiplique essa teia por um bilhão de bilhão de bilhão, e você vai chegar perto da magnitude da teia da vida.
Pode ser que apenas uma baleia morta não faça muita diferença para a teia, mas do jeito que a gente a está tratando, pode ter certeza que não vai demorar pra ela desintegrar-se.

Você pode crer que não depende das outras formas de vida, mas é graças a elas que temos a capacidade de respirar, beber água limpa, nos alimentarmos e estarmos vivos. Infelizmente, ainda há um longo caminho a ser percorrido, pois a ignorância ainda reina soberana (e pior ainda, às vezes temos a impressão de que estamos seguindo o pior caminho possível).

O planeta já produz comida suficiente pra alimentar o dobro da população atual (12 bilhões de pessoas), entretanto, em 2007, 923 milhões de pessoas passaram fome: 100 mil pessoas morrem por dia de inanição!
Mesmo assim, trilhões de dólares são gastos com guerras inúteis (na verdade, uma guerra sequer é útil).

Se você se conforma com isso, eu sinto pena.
Mas, se você de alguma forma ou de outra quer fazer algo pra mudar esse quadro, comece parando um pouco de olhar pra o próprio umbigo e faça qualquer coisa que traga alguma mudança.
Não interessa se você não tem muita certeza do que fazer, qualquer mudança e bem vinda (pois, do jeito que está não dá pra ficar muito pior).
Quer uma dica? Comece tendo não mais do que dois filhos, a população já ultrapassou a capacidade do planeta em suprir recursos naturais (mais uma vez, acredite em mim: Esses recursos não são infinitos).

Se cada ser humano consumisse da forma que um norte-americano consome, seriam necessários dois planetas Terra pra suprir a demanda (considerando-se a atual tecnologia).
Acaso queira fazer alguma diferença, comece a procurar por soluções reais ao invés de pedir pra que um milagre caia dos céus.
Não se conforme com a atual situação, e da maneira que for possível, tente convencer aos que lhe cercam de que o mundo está errado e que não podemos ficar passivos vendo ele se acabar.

Felizmente, a capacidade de otimismo e auto-superação faz parte do repertório das características humanas, e acredito que ainda há esperança.
Visto do espaço, nosso planeta é apenas um pontinho azul perdido na vastidão do Universo.
Pode ser um pontinho minúsculo, porém é o nosso único pontinho, e não há outro pontinho reserva (a não ser que você tenha realmente vontade de um dia se tornar um marciano).

Hugo Frazão, biólogo.



(Foto: Marina Vilela, efeitos por mim)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Em folha, em graça, em vida, em força, em luz...


'Eu tenho uma espécie de dever: De dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.'

(PESSOA, F.)



Não sei porque, mas acho que esta música de Caê tem tudo a ver com o versinho de Pessoa:



P.S.: Sou absoluta e absurdamente tarada nessa letra.
Odeio admitir, mas tem coisas que só o Caetano mesmo...

terça-feira, 17 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Superego descontrol!


-Louis Garrel, já pra dentro da minha banheira! Vem me fazer feliz, vem?!
(Hhahahahahahahahahahahahahhaa)

Eu não aguento meu superego descontrol...

Mais que mil palavras.

Em algum lugar de alguma cidade suja, alguém em tom de arte falou em poesia:

(Always)

E assim, me vou tentando crer,
e já crendo,
estou bem.



Vou andando assim, que o acaso é amigo do meu coração.
Quando fala comigo, quando sei ouvir...
(Amarante, R.)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Peso de ouro.

Aqui, um texto que está na minha cabeça desde domingo passado e foi modificado ao longo dos dias que sentei para escrever. A emoção, porém, continua intacta:


Primeiro, eu tenho que falar que admiro vencedores: Não os que nascem, mas os que se tornam.
Admiro aqueles que criam suas oportunidades e lutam para manter-se de pé, porque arrastar-se é em demasiado pequeno.

RONALDO, é a materialização humana de muitas dessas admirações.
Lembro quando chorei a primeira vez que ele se machucou.
Ficava emocionada com o rosto dele de dor e desapontamento, e, talvez por isso, ficava ainda mais sensibilizada e arrepiada quando o via sorrindo.

O grito rouco estava abafado: em nós -pronome e substantivo-, em prantos, em dores, em desesperos, em todas as frações de tudo que podemos sentir.
A lágrima era incontida: e, naquele momento, ela era a humanização do meu alívio, da minha felicidade e do que me faz sentir tão viva em dias de puro marasmo.

Ronaldo voltou. O Fenômeno também.
E agora,
Corinthiano.
(Comemorei como se não houvesse amanhã).

E, naquela noite, de fato, não houve (nem amanhãs e nem afins, era HOJE).
Ainda me ecoam os berros, ainda não me secaram as lágrimas.
Estou refeita.

Renascida em todas as minhas emoções que retumbam em espaços vácuos.
Vácuos onde não há mais v.a.z.i.o. (e assim vou brincando de desafiar a física).

Aqui, divido meus mais sinceros sentir:
Como o Corinthians, ele voltou!
E para que você me compreenda em todas as dimensões, tem que ter a felicidade de ser Corinthiano!


Contra a Porcada:


Contra o São Caetano:


A redundância:


A homenagem:

Desliguei, foi engano.


Eu nunca sonhei com você,
Nunca fui ao cinema,
Não gosto de samba,
Não vou a Ipanema,
Não gosto de chuva,
Nem gosto de sol...
E quando eu lhe telefonei,
Desliguei, foi engano.
O seu nome eu não sei,
Esqueci no piano
As bobagens de amor
Que eu iria dizer...
Não, Ligia, Ligia.

Eu nunca quis tê-la ao meu lado
Num fim de semana,
Um chope gelado
Em Copacabana,
Andar pela praia até o Leblon ...
E quando eu me apaixonei,
Não passou de ilusão.
O seu nome rasguei,
Fiz um samba-canção
Das mentiras de amor
Que aprendi com você...
Ligia, Ligia.

E quando você me envolver
Nos seus braços serenos,
Eu vou me render.
Mas seus olhos morenos,
Me metem mais medo
Que um raio de sol...
Ligia, Ligia.
(Jobim e Buarque, 'Ligia'-2ª versão)



Um momento muito inspirado do Mestre Francisco:


Para quem quiser conhecer a primeira versão da música:
http://www2.uol.com.br/tomjobim/ml_ligia.htm

segunda-feira, 9 de março de 2009

Des histoires insensées...


Tout ça c'est très joli,
Mais quand tout est fini,
Il ne vous reste rien,
Qu'un immense chagrin...

Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant,
Demain, sera pour toi,
Un souvenir de joie!

(Michel Emer, trecho de 'À quoi ça ser l'amour?')

terça-feira, 3 de março de 2009

Bang Bang...

Existe qualquer coisa de belo -melancólico, porém- nessa canção.
E me faz pensar...
(em tanto).



I was five and he was six, we rode on horses made of sticks.He wore black and I wore white, he would always win the fight. Bang bang, he shot me down. Bang bang, I hit the ground. Bang bang, that awful sound. Bang bang, my baby shot me down...
Seasons came and changed the time... When I grew up, I called him mine. He would always laugh and say:-"Remember when we used to play?"... Bang bang, I shot you down. Bang bang, you hit the ground. Bang bang, that awful sound. Bang bang, I used to shoot you down. Music played, and people sang. Just for me, the church bells rang. Now he's gone, I don't know why, and till this day, sometimes I cry. He didn't even say goodbye, he didn't take the time to lie. Bang bang, he shot me down. Bang bang, I hit the ground. Bang bang, that awful sound. Bang bang, my baby shot me down...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Meet me in Kansas...


E ele me perguntou com a voz doce e calma de sempre (sem sequer suspeitar o que aquilo significava para mim naquele momento):
-Já vai tão cedo, Dorothy?

E eu, trêmula, respondi:
-Sim.

Ao dirigir pela noite fria e no sentido contrário a casa dele, eu soube que tinha entregue ao vento minha grande chance de amar e ser feliz amo mesmo tempo...
(Ele, não. Ele de nada soube. Daria minha alma para protegê-lo.)

Só eu sei a falta que ele me faz.
Só eu sei a falta que eu me faço.

(Quem sabe algum dia além do arco-íris...)