quinta-feira, 24 de abril de 2008

Excuse me while I kiss the sky.


Esquecendo todas as mágoas, os pesos, amarguras, desamores.
As rivalidades, as frivolidades, os abismos, os tremores.
Desapegando, recomeçando,
deixando,
vivendo.

A busca pela cura,
suas delícias
e suas
torturas.

Na rejeição do passado dolorido,
é possível (re) inventar
um presente
querido.

Depois de uma viagem ao céu,
volto mais pura.
{todososdias}.

Quando o incômodo persistir,
lembre das demais estrelas
que no céu
você
mirou.

E forme outras
nuvens.

Respire novas
cores.

Brilhe em cada vez mais
sóis.

Inspire mais
luas.

Construa naves
impossíveis
aos outros.

Descubra sempre inéditos
sorrisos
em
você.


♫ A lua inteira agora é um manto negro,
O fim das vozes no meu rádio,
São quatro ciclos no escuro deserto do céu ...
Quero um machado prá quebrar o gelo,
Quero acordar do sonho agora mesmo,
Quero uma chance de tentar viver sem dor ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo,
Vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ...
A trajetória escapa o risco nu,
As nuvens queimam o céu, nariz azul
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu ...
A lua, o lado escuro, é sempre igual
No espaço a solidão é tão normal,
Desculpe estranho eu voltei mais puro do céu ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ...
Estar lá!
E ver ele voltar,
Não era mais o mesmo, mas estava em seu lugar
Sei que estar lá e ver ele voltar
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ... ♫
(Nenhum de nós, "O astronauta de mármore")

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