sexta-feira, 2 de maio de 2008

Perfeita simetria.



Toda vez que toca o telefone eu penso que é você!,
Toda noite de insônia eu penso em te escrever pra dizer que o teu silêncio me agride, e não me agrada ser um calendário do ano passado; pra dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou.
Toda vez que toca o telefone eu penso que é você!.
Toda noite de insônia eu penso em te escrever ...,
Escrever uma carta definitiva que não dê alternativa pra quem lê; te chamar de carta fora do baralho, descartar, embaralhar você e fazer você voltar ao tempo em que nada nos dividia.
Havia motivo pra tudo, e tudo era motivo pra mais: era perfeita simetria, éramos duas metades iguais...
O teu maior defeito talvez seja a perfeição; tuas virtudes talvez não tenham solução.
Então pegue o telefone ou um avião, deixe de lado os compromissos marcados, perdoa o que puder ser perdoado, esquece o que não tiver perdão e vamos voltar aquele lugar... Ao tempo em que nada nos dividia.
Havia motivo pra tudo, e tudo era motivo pra mais: era perfeita simetria, éramos duas metades iguais...


É, hoje só o Gessinguer falou.
E eu nem precisaria mais acrescentar nada... Quase sempre as canções se bastam.

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