quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Micro conclusões...

Ando com pânico de tudo que possa ser de mentira.
Inverdades pros meus conceitos, claro. Porque quem define a minha vida ainda sou eu.


Cachecol.

Eu olhava pra ele e, pela primeira vez, tive medo da solidão. E eu nem sabia se ele era sozinho. Lágrimas já não foram mais contidas. É a vida, irmão. E ela não é de brincadeira. Também pela primeira vez, entendi que as escolhas que você faz hoje acarretam no seu amanhã e em todo o futuro que você supõe ter planejado. Ah, é Natal. Vai ver que é só por isso. Que direito tenho eu de sentir pena de alguém?


...Mas eu senti.
Esperem um minuto... Era por mim ou por ele que eu chorava?
Pela vida que eu supunha ter ou pela que acreditava que ele tinha?
Como pude ser tão insensível naquele momento? Como pude me esquecer de olhar mais de perto?
Inerte em mim, deixei de observar com atenção o sentimento de descuidado do outro. Que coisa triste!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Pra saber que há.

Ai, meu... Sei lá, é foda. Cheguei na Grand Plaza e chorei de tão linda que é a cidade. (...) Não é pra te convencer, é pra você saber que existe um lugar assim. Me vi ali, longe de casa e achando o mundo lindo, muito lindo... Mesmo que esteja doente.


Entendi que há beleza em quase tudo. Mas tem que olhar de pertinho. E com atenção. Noutras vezes, a beleza é completamente escancarada e esparrada aos nossos olhos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

‎...E tempos lindíssimos!

De saudades se vive? É como uma saudade de um novo tempo. Saudades da minha Maceió, da minha Brasília, da minha Aracaju, das minhas pessoas, das minhas visões, dos meus amores. Do vento úmido. E do seco. Um amor que não passa. Não é possível medir sua dimensão, todo dia ele cresce. Parece que vai explodir o peito! Gracias, España!
...E é nas noites frias que essa saudade lateja feito louca!
Meus passos naquele chão de verão...

(Ainda que em pensamentos soltos e palavras desconexas...!).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ABREU, C.F.


...E me explica um pouco das coisas quando coloca em palavras porque também as viveu, talvez mais. Caio Fernando Abreu é foda! Bate no peito e dói docemente quando lembramos da distante tortura que um dia vivemos. Assim se sente.