domingo, 14 de novembro de 2010

Everlong.

A primeira vez que ele me disse 'eu te amo', foi numa festa que Renato Russo descreveria como 'festa estranha e com gente esquisita'. Eu estava legal. Ele sem birita. Foi depois de um beijo doce, entre sorrisos e lábios que se tocam. Fazia frio. Era madrugada. Havia uma piscina. A cidade era seca. Logo, ele concluiu baixinho: '-Olhe ao redor... Todos olham para a gente, todos estão com inveja, todos. Sabe porquê? Porque eles sabem que a gente está feliz. Nós dois. Nos achamos.'. Eu? Eu senti medo. A última experiência com o tal do amor fez minha alma desandar, fez o coração pulsar lento (quase morto). Mas era verdade. Com ele, eu estava completamente feliz. Calei, beijei novamente, passei as mãos por sua face e sorri. Nada disse. Ele tudo sentiu. ...E depois disso, foram noites de brisa, aconchego e buquês de trevos da sorte. Ele sabia me fazer feliz. Eu nem sei como, mas, ele sabia. Era um quê de sutileza, dessas que acontecem uma vez na vida e passam como um lampejo da mais absoluta crença que tudo vai dar certo. Ainda que seja efêmero. Tudo foi de verdade.

...E era assim:
leãozinho. ...she loves you, yeah, yeah, yeah. you've got to promise not stop when I say when, she sang... para desentristecer, leãozinho, o meu coração tão só... with a love like that, you know you should be glad. and I wonder when I sing along with you if everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again... arrastando o meu olhar como um ímã... but now she said she knows you're not the hurting kind. hello, I've waited here for you everlong...

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