sexta-feira, 9 de julho de 2010

A lucidez do Poetinha.

Premissa: Eu acho que se não tivesse lido Vininha desde sempre, eu não teria a ânsia de amar que um dia eu já tive.

Ai, Vinícius.... Como sabe das coisas!

Que falta faz nos faz, há trinta anos, a lucidez romântica do Poetinha maior!

Como é bom tê-lo companheiro nessas tardes...


(Pega esse avião, meu irmão! Vamos fazer o Samba da Volta! \o/)

Interessante como certas coisas não mudam, não é mesmo?
Eu leio 'Para uma Menina Com uma Flor' desde os meus sete ou oito anos. E, em todas as vezes que leio, parece que é sempre como na primeira vez. Sempre a mesma surpresa. Sempre a mesma exclamação de como Vinícius é tão irrevogavelmente fantástico!

Ainda lembro do dia que ganhei o livro de crônicas. Menina, procurei a flor que acreditava vir dentro do livro. Não tinha a flor que eu buscava. Tinha um mundo de palavras que me ensinaram a sentir.

Vininha deve estar fazendo farra com Antônio Brasileiro no céu.

Tomando uns uísques, escrevendo uns poemas, amando as mulheres.

Deus deve ter ido cumprimentar. E deve ter dito:-brother, caprichei quando te fiz!


Trinta anos de saudades do Poetinha mais poeta de todos...


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