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domingo, 12 de dezembro de 2010

Pra saber que há.

Ai, meu... Sei lá, é foda. Cheguei na Grand Plaza e chorei de tão linda que é a cidade. (...) Não é pra te convencer, é pra você saber que existe um lugar assim. Me vi ali, longe de casa e achando o mundo lindo, muito lindo... Mesmo que esteja doente.


Entendi que há beleza em quase tudo. Mas tem que olhar de pertinho. E com atenção. Noutras vezes, a beleza é completamente escancarada e esparrada aos nossos olhos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

‎...E tempos lindíssimos!

De saudades se vive? É como uma saudade de um novo tempo. Saudades da minha Maceió, da minha Brasília, da minha Aracaju, das minhas pessoas, das minhas visões, dos meus amores. Do vento úmido. E do seco. Um amor que não passa. Não é possível medir sua dimensão, todo dia ele cresce. Parece que vai explodir o peito! Gracias, España!
...E é nas noites frias que essa saudade lateja feito louca!
Meus passos naquele chão de verão...

(Ainda que em pensamentos soltos e palavras desconexas...!).

sábado, 20 de novembro de 2010

É preciso estar atenta e forte.

Eu vejo as pessoas desistindo dos seus sonhos e eu só acho que é tão incrivelmente triste... Que Deus me dê forças para seguir na minha luta em busca dos meus, suportando a dor da saudade abrasiva e atenta para as doçuras que hão de vir.


domingo, 14 de novembro de 2010

Everlong.

A primeira vez que ele me disse 'eu te amo', foi numa festa que Renato Russo descreveria como 'festa estranha e com gente esquisita'. Eu estava legal. Ele sem birita. Foi depois de um beijo doce, entre sorrisos e lábios que se tocam. Fazia frio. Era madrugada. Havia uma piscina. A cidade era seca. Logo, ele concluiu baixinho: '-Olhe ao redor... Todos olham para a gente, todos estão com inveja, todos. Sabe porquê? Porque eles sabem que a gente está feliz. Nós dois. Nos achamos.'. Eu? Eu senti medo. A última experiência com o tal do amor fez minha alma desandar, fez o coração pulsar lento (quase morto). Mas era verdade. Com ele, eu estava completamente feliz. Calei, beijei novamente, passei as mãos por sua face e sorri. Nada disse. Ele tudo sentiu. ...E depois disso, foram noites de brisa, aconchego e buquês de trevos da sorte. Ele sabia me fazer feliz. Eu nem sei como, mas, ele sabia. Era um quê de sutileza, dessas que acontecem uma vez na vida e passam como um lampejo da mais absoluta crença que tudo vai dar certo. Ainda que seja efêmero. Tudo foi de verdade.

...E era assim:
leãozinho. ...she loves you, yeah, yeah, yeah. you've got to promise not stop when I say when, she sang... para desentristecer, leãozinho, o meu coração tão só... with a love like that, you know you should be glad. and I wonder when I sing along with you if everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again... arrastando o meu olhar como um ímã... but now she said she knows you're not the hurting kind. hello, I've waited here for you everlong...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sobre o descrer.

Bom, essa é uma opinião sua...
Eu prefiro continuar acreditando nas minhas esperanças e fantasias.
(Ou, como você diminuiu, 'ilusão').
Porque, piração pra mim, é perder a fé de que algo surpreendentemente bom possa acontecer em qualquer âmbito de nossa vida.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A lucidez do Poetinha.

Premissa: Eu acho que se não tivesse lido Vininha desde sempre, eu não teria a ânsia de amar que um dia eu já tive.

Ai, Vinícius.... Como sabe das coisas!

Que falta faz nos faz, há trinta anos, a lucidez romântica do Poetinha maior!

Como é bom tê-lo companheiro nessas tardes...


(Pega esse avião, meu irmão! Vamos fazer o Samba da Volta! \o/)

Interessante como certas coisas não mudam, não é mesmo?
Eu leio 'Para uma Menina Com uma Flor' desde os meus sete ou oito anos. E, em todas as vezes que leio, parece que é sempre como na primeira vez. Sempre a mesma surpresa. Sempre a mesma exclamação de como Vinícius é tão irrevogavelmente fantástico!

Ainda lembro do dia que ganhei o livro de crônicas. Menina, procurei a flor que acreditava vir dentro do livro. Não tinha a flor que eu buscava. Tinha um mundo de palavras que me ensinaram a sentir.

Vininha deve estar fazendo farra com Antônio Brasileiro no céu.

Tomando uns uísques, escrevendo uns poemas, amando as mulheres.

Deus deve ter ido cumprimentar. E deve ter dito:-brother, caprichei quando te fiz!


Trinta anos de saudades do Poetinha mais poeta de todos...


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Aunque eran planes y hoy yo lo siento...

(si casi nada quedó...).


Quem mais se arrepia quando Fito Páez abre a boca na segunda metade da canção?

Queria casar com a voz dele. Mas só nessa música.

...E ainda tem Neruda no meio. Como resistir?


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vespertino e onírico.

Um cochilo no meio da tarde e o mais inesperado dos visitantes invade meus sonhos vespertinos. Acordei com uma interrogação explícita no meio da testa. Minutos depois do despertar, bebo lembranças daquele que me foi esperado... Tínhamos criado um laço. Fino e frágil, é bem verdade. Entretanto, por alguns segundos, fui tomada pela singular esperança de que ele não se romperia.


P.S.: Estranho é ele ainda me despertar desejos de sonhar com ele depois de quase três anos...



domingo, 30 de agosto de 2009

Escutai Estrelas.

Aprende a ouvir o que as estrelas te dizem em confidências. ;)


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouví-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

(Olavo Bilac, 'Soneto XIII').

domingo, 22 de junho de 2008

Band-aid.


Obrigada por ter segurado minha mão tão forte
quando o mundo deixou de fazer sentido,
e tanta coisa ficou mais feia e dolorida.
Quando caí, quebrei a cara, perdi a voz
e tremi de tristeza e indignação.

... e daí vem você,
me dá um carinho e uma companhia,
e tudo fica mais suave.
E sem me pedir explicações,
me conforta e conjuga o verbo estar de
'estou e estarei aqui'.

Sempre bom um porto seguro pra ir comprar lápis de cor comigo,
num supermercado no meio do nada,
meia-noite e mais um pouco.

Pessoas como você me fazem continuar acreditando
em alguns hommo sapiens.

Te amo!
E certas coisas não mudam.


"Há tanta suavidade em nada se dizer ...
e tudo se entender."
(F. Pessoa)

domingo, 15 de junho de 2008

Retrato.


Dorme, meu menino,
mas não te esqueces das minhas palavras que querem te soar tão doces,
não te esqueces de me dizer o que me é de direito ouvir de ti.

Um Marcelo para uma Camila.
Boa noite, querido meu,
te repouses e guarde um sonho bom pra mim,
para nós,
pra um pronome
indefinido.
Que pode ser átono
ou oblíquo.

Horizontes e possibilidades ...
Já me disseram por canções: o óbvio e utópico, te beijar.
As lembranças do por vir,
I'm in love with him and I feel
fine.

E hoje,
a vontade de deitar
juntinho (prefiro assim).


Qualquer entendimento um:
- http://br.youtube.com/watch?v=Ym0x3vTw6yc

domingo, 25 de maio de 2008

A piece of my rock'n'roll ...


Janis fuckin' Joplin.

Senhor, me dá uma máquina do tempo?
Nem precisa de uma Mercedes Benz não ...


♪ ♪ Didn’t I make you feel like you were the only man —yeah!
Didn’t I give you nearly everything that a woman possibly can ?
Honey, you know I did!
And each time I tell myself that I, well I think I’ve had enough,
But I’m gonna show you, baby, that a woman can be tough.
I want you to come on, come on, come on, come on and take it,
Take it!
Take another little piece of my heart now, baby!
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah,yeah.
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it if it makes you feel good,
Oh, yes indeed.
You’re out on the streets looking good,
And baby deep down in your heart I guess you know that it ain’t right,
Never, never, never, never, never, never hear me when I cry at night,
Babe, I cry all the time!
And each time I tell myself that I, well I can’t stand the pain,
But when you hold me in your arms, I’ll sing it once again ... ♪ ♪
(Janis Joplin, trecho de "Piece of my heart").


De arrepiar:
http://www.youtube.com/watch?v=JjD4eWEUgMM

http://revistatrip.uol.com.br/81/janis/01.htm


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Cisne que se {es} vai.



If I were a swan, I'd be gone.
If I were a train, I'd be late,
and if I were a good man,
I'd talk with you more often than I do.
If I were to sleep, I could dream.
If I were afraid, I could hide.
If I go insane, please don't put
your wires in my brain ...
If I were the moon, I'd be cool.
If I were a rule, I would bend.
If I were a good man, I'd understand
the spaces between friends ...
If I were alone, I would cry,
And if I were with you, I'd be home and dry ...
And if I go insane,
will you still let me join in the game?
If I were a swan, I'd be gone.
If I were a train, I'd be late again.
If I were a good man,
I'd talk with you more often than I do ...
(Pink Floyd, "If")

sábado, 3 de maio de 2008

Ainda sobre o caos ...


"Nous essayons bien de mettre un peu d'ordre en nous, dans la mesure du possible, mais cet ordre reste quelque chose d'artificiel...
Le naturel c'est le chaos."
{A. Schnitzler}



Entendido isto,
aceite.

Aceitado,
siga adiante.

Sabendo que
o caos de hoje
é sempre melhor e mais natural
que o amanhã
que brilha em paz artificial.


Caos tão natural.

"Nous essayons bien de mettre un peu d'ordre en nous, dans la mesure du possible, mais cet ordre reste quelque chose d'artificiel ...
Le naturel c'est le chaos."

{A. Schnitzler}

E depois de ler isto em andanças,
por fim,
aceito
o caos
de mim.

Por ser tão natural ...
e ter pavor da ordem
artificial.