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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Micro conclusões...

Ando com pânico de tudo que possa ser de mentira.
Inverdades pros meus conceitos, claro. Porque quem define a minha vida ainda sou eu.


Cachecol.

Eu olhava pra ele e, pela primeira vez, tive medo da solidão. E eu nem sabia se ele era sozinho. Lágrimas já não foram mais contidas. É a vida, irmão. E ela não é de brincadeira. Também pela primeira vez, entendi que as escolhas que você faz hoje acarretam no seu amanhã e em todo o futuro que você supõe ter planejado. Ah, é Natal. Vai ver que é só por isso. Que direito tenho eu de sentir pena de alguém?


...Mas eu senti.
Esperem um minuto... Era por mim ou por ele que eu chorava?
Pela vida que eu supunha ter ou pela que acreditava que ele tinha?
Como pude ser tão insensível naquele momento? Como pude me esquecer de olhar mais de perto?
Inerte em mim, deixei de observar com atenção o sentimento de descuidado do outro. Que coisa triste!

domingo, 14 de novembro de 2010

Recorda-te.




'Tempo é tudo que somos.'


Everlong.

A primeira vez que ele me disse 'eu te amo', foi numa festa que Renato Russo descreveria como 'festa estranha e com gente esquisita'. Eu estava legal. Ele sem birita. Foi depois de um beijo doce, entre sorrisos e lábios que se tocam. Fazia frio. Era madrugada. Havia uma piscina. A cidade era seca. Logo, ele concluiu baixinho: '-Olhe ao redor... Todos olham para a gente, todos estão com inveja, todos. Sabe porquê? Porque eles sabem que a gente está feliz. Nós dois. Nos achamos.'. Eu? Eu senti medo. A última experiência com o tal do amor fez minha alma desandar, fez o coração pulsar lento (quase morto). Mas era verdade. Com ele, eu estava completamente feliz. Calei, beijei novamente, passei as mãos por sua face e sorri. Nada disse. Ele tudo sentiu. ...E depois disso, foram noites de brisa, aconchego e buquês de trevos da sorte. Ele sabia me fazer feliz. Eu nem sei como, mas, ele sabia. Era um quê de sutileza, dessas que acontecem uma vez na vida e passam como um lampejo da mais absoluta crença que tudo vai dar certo. Ainda que seja efêmero. Tudo foi de verdade.

...E era assim:
leãozinho. ...she loves you, yeah, yeah, yeah. you've got to promise not stop when I say when, she sang... para desentristecer, leãozinho, o meu coração tão só... with a love like that, you know you should be glad. and I wonder when I sing along with you if everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again... arrastando o meu olhar como um ímã... but now she said she knows you're not the hurting kind. hello, I've waited here for you everlong...

You said you want a Revolution...


‎...Era tão bonito quando a gente queria mudar o mundo. Tão sábios e inocentes que chegava a comover a quase cegueira dos demais. Sigam na luta, queridos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

No mais, lemon drops.

Hoje de manhã, na academia, tive um insight. Parei a musculação e pedi caneta e papel. Escrevi em letras trêmulas e num papel amassado isso aqui:

Às vezes você se perde um pouco de si mesmo. Aí vem alguém pra te lembrar que sim, você é especial. É Deus dizendo que não, que Ele não esqueceu de você.

Achei que a mensagem podia servir pra alguém e resolvi colocar aqui.
Faça o bem!

Muitas horas depois, estava ouvindo 'Somewhere over the rainbow' na versão do Eric Clapton. Lembrei como essa música me dá esperanças.

Aliás, tem música que acalma. Aí eu volto a acreditar em tudo de novo. Tudo que a tristeza faz a gente esquecer...

No mais, lemon drops.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vespertino e onírico.

Um cochilo no meio da tarde e o mais inesperado dos visitantes invade meus sonhos vespertinos. Acordei com uma interrogação explícita no meio da testa. Minutos depois do despertar, bebo lembranças daquele que me foi esperado... Tínhamos criado um laço. Fino e frágil, é bem verdade. Entretanto, por alguns segundos, fui tomada pela singular esperança de que ele não se romperia.


P.S.: Estranho é ele ainda me despertar desejos de sonhar com ele depois de quase três anos...



sábado, 24 de janeiro de 2009

Auê.



Desculpe a delicadeza.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pequeninas coisas.

Littlest Things...



He wasn't there when I needed him. No, he was never around... His reputation was preceding him, and he was out on the town. It didn't matter if he let me down, I didn't care about the lies, now all I knew was that he loved me very much. He was my hero in disguise. I'm so pleased I never gave up on him, oh well, you wouldn't believe some of the things that he did... And everyone said you have to give him some time. (...) You might have thought you didn't teach me much, but you taught me right from wrong. And it was when you didn't keep in touch, well, it taught me to be strong. And just in case you ever thought I would, I wouldn't change you for the world, because I know you'll always love me very much! I'll always be you're little girl...
(ALLEN, Lily).

- De uma: http://www.lilyallenmusic.com/lily/lyrics/1580824/
- Da outra: http://www.lilyallenmusic.com/lily/lyrics/1752084/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Perdoa essa canção improvisada...

Nesses dias tão estranhos,
é assim que me aconteço.

Nas noites que me sufocam,
é com ele que adormeço.



sexta-feira, 13 de junho de 2008

Indefinível.


{Mas não tente se matar.
Pelo menos nessa noite, não.}

Um tanto quanto cínico,
me escapa do sorriso,
ares de Monalisa.

Do fundo do meu útero,
do aborto mal sucedido,
da gestação que não pari,
da dor em chamas.


- Escuta, acalma, abrange, aprende:
Cry, baby (Janis Joplin)

... a maior expressão da a.n.g.ú.s.t.i.a.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Perfeita simetria.



Toda vez que toca o telefone eu penso que é você!,
Toda noite de insônia eu penso em te escrever pra dizer que o teu silêncio me agride, e não me agrada ser um calendário do ano passado; pra dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou.
Toda vez que toca o telefone eu penso que é você!.
Toda noite de insônia eu penso em te escrever ...,
Escrever uma carta definitiva que não dê alternativa pra quem lê; te chamar de carta fora do baralho, descartar, embaralhar você e fazer você voltar ao tempo em que nada nos dividia.
Havia motivo pra tudo, e tudo era motivo pra mais: era perfeita simetria, éramos duas metades iguais...
O teu maior defeito talvez seja a perfeição; tuas virtudes talvez não tenham solução.
Então pegue o telefone ou um avião, deixe de lado os compromissos marcados, perdoa o que puder ser perdoado, esquece o que não tiver perdão e vamos voltar aquele lugar... Ao tempo em que nada nos dividia.
Havia motivo pra tudo, e tudo era motivo pra mais: era perfeita simetria, éramos duas metades iguais...


É, hoje só o Gessinguer falou.
E eu nem precisaria mais acrescentar nada... Quase sempre as canções se bastam.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cada dia mais longe. Ainda que perto.


Eu estou indo embora,
e você não está vindo me buscar.
Isto é simplesmente aterrorizante.

Estou quase longe,
e no entanto ainda tão perto,
tão dentro de você,
e do que um dia
fomos
nós.

Você não vem mesmo?
E agora?

Tenho que seguir ...
e eu não sei aonde ir;
pior!, não sei sequer se quero
ou se devo.

Onde estão minhas novas direções a escolher?
E os horizontes?
Possibilidades?

Apavorada! Eu estou apavorada ...
Cadê você? Você não vai mais me seguir?
Já está passando do tempo de você me segurar,
e me pedir pra ficar,
porque você
sem mim
não há.

Como suportar a ausência dos teus apelos?
Como conviver com a falta dos teus arrependimentos?
Você sempre mudava de idéia ...,
não aguento mais esperar.

Eu estou indo.
Não por vontade,
mas por que
talvez preciso
seja.

Eu continuo a ir,
e nem sei
se quero
{ficar}.

Venha me buscar,
mesmo que eu não
saiba se quero
{voltar}.

... eu estou indo.
Você não vem {?}
mesmo.

Estou quase chegando,
e nem sei aonde.
A minha mão ainda espera
ser fisgada pela sua.

Então vem,
daí eu não
vou.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Excuse me while I kiss the sky.


Esquecendo todas as mágoas, os pesos, amarguras, desamores.
As rivalidades, as frivolidades, os abismos, os tremores.
Desapegando, recomeçando,
deixando,
vivendo.

A busca pela cura,
suas delícias
e suas
torturas.

Na rejeição do passado dolorido,
é possível (re) inventar
um presente
querido.

Depois de uma viagem ao céu,
volto mais pura.
{todososdias}.

Quando o incômodo persistir,
lembre das demais estrelas
que no céu
você
mirou.

E forme outras
nuvens.

Respire novas
cores.

Brilhe em cada vez mais
sóis.

Inspire mais
luas.

Construa naves
impossíveis
aos outros.

Descubra sempre inéditos
sorrisos
em
você.


♫ A lua inteira agora é um manto negro,
O fim das vozes no meu rádio,
São quatro ciclos no escuro deserto do céu ...
Quero um machado prá quebrar o gelo,
Quero acordar do sonho agora mesmo,
Quero uma chance de tentar viver sem dor ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo,
Vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ...
A trajetória escapa o risco nu,
As nuvens queimam o céu, nariz azul
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu ...
A lua, o lado escuro, é sempre igual
No espaço a solidão é tão normal,
Desculpe estranho eu voltei mais puro do céu ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar ...
Sempre estar lá e ver ele voltar,
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ...
Estar lá!
E ver ele voltar,
Não era mais o mesmo, mas estava em seu lugar
Sei que estar lá e ver ele voltar
O tolo teme a noite como a noite
Vai temer o fogo ...
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
De onde eu via o mundo azul ... ♫
(Nenhum de nós, "O astronauta de mármore")